domingo, 11 de abril de 2010

império Akbar

1.1.8. IMPÉRIO DE AKBAR: Dinastia Mogul. Em 1505 Baber de Cabul, chefe turco, ocupou Pundjab e derrotou o sultão de Delhi em 1525 e expandiu-se até a Bengala. Seu império abrangia Kabul, Kandahar, Pundjab e Delhi. Seu neto "Akbar, O Grande" imperador moghul, entre  1556-1605, o estendeu para o oeste até ao Afegasnistao e para o sul ate ao rio Godaveri. Era rei muçulmano casado com uma hindu de Rajastão, dedicado a ciência e a arte. Traduziu para a língua persa as obras em sânscrito e fundou escolas. Deu aos príncipes e às classes dominantes educação própria, baseada na reflexão, tolerância racial e religiosa. Influenciou a arte, a pintura e a cultura. As paredes dos seus palácios foram adornadas com os murais. Construiu muitas obras de arquitectura, como, o Forte Vermelho, a cidade de Faterpur Sikri e a Porta de Vitória, na área de Agra.  Inventou a 1ª casa pré-fabricada. À fé muçulmana associou o zoroastrismo persa. O primeiro contato do imperador Akbar com o Cristianismo deu-se através das atividades de dois jesuitas portugueses, um de nome Cabral e outro de Pereira. Em 1579, Akbar mandou que viessem "sacerdotes da ordem de São Paulo" de Goa.  Em 1580, correspondendo a esse convite, três jesuítas, Jerônimo Xavier, Manoel Pinheiro e Rodolfo Aquaviva, (mais tarde cabeça de missão em Salcete e mártir de Cuncolim, beatificado em 1893), professor da filosofia em Goa, se dirigiram a Akbar. Permaneceram no centro de poder do império Mogul até 1583. Em 1591 e em 1595, outros jesuítas o visitaram, e este deu permissão a seus súditos que aceitassem a nova religião. Supõe-se que estes religiosos teriam explicado ao Akbar as doutrinas cristãs com base em escritos do apóstolo S. Paulo e explicado as alegorias-chaves que dizem respeito tanto ao Cristianismo como ao Islão (Ismael e Isaaque como filhos de Abrahão). Akbar chegou a oferecer meios financeiros aos missionários cristãos, dava sinais de respeito para com imagens e a bíblia, permitiu que se construissem igrejas e que se fizessem pregações.  Parece que chegou a louvar o Cristianismo como a mais perfeita das religiões. Apesar de sua formação islâmica, que não permitia a representação figurativa e a veneração de imagens, respeitava imagens de Maria e da vida de Cristo. Promoveu debates religiosos entre o islão, budismo, hinduismo, jainismo, zoroastrismo e o cristianismo, jesuitas portugueses. Em 1582, Akbar procurou caminhos para uma harmonização das diferentes religiões, concentrando-as pelo que tudo indica no denominador comum da fé em Deus. Seu governo constituiu uma época de paz. E a pintura moghol simboliza essa era de paz, atarvés da convivência entre os leões e os cordeiros. Entretanto, Akbar não se converteu oficialmente ao Cristianismo, continuando a manter os contatos e as trocas de opiniões com místicos do Hinduismo e com eruditos do islamismo.
A aproximação das religiões no contexto do mundo indo-islâmico do Norte da Índia enfraqueceu-se no período do govêrno do seu filho. Mesmo assim, ainda em 1610, três príncipes obtiveram o batismo em cerimônia solene, dirigindo-se à igreja em cortejo repleto de insígnas de dignidade, montados em elefantes e ao som de trompetes. É o período  de conflitos entre as religiões.
O Xá Jeon, no período de 1627 – 1658 construiu a mesquita Tajmahal, com a colaboração dos arquitectos e operários italianos, para abrigar o túmulo da sua mulher. O Taj Mahal é a expressão mais espeplendida do período Moghul.
Aurangzeb, 1658-1707, foi o ultimo grande Moghul. Apos a sua morte muitos seus vassalos estabeleceram-se como soberanos. Os maratas, siks, e os ingleses foram ameaças do império Moghul. Este império sobreviveu ate 1857, quando foi oficialmente abolido pelos ingleses,.
Os muçulmanos sempre toleraram os povos monoteistas, judeus e cristão, porque ensinavam que todas as pessoas eram iguais perante o Deus. Por isso, chocaram com a doutrian das castas da religião hindu, causando antagonia entre hindus e os muçulmanos.








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