sábado, 17 de abril de 2010

BRIC

É o conjunto dos países formado de Brasil, Rússia, Índia e China, ( BRIC ), cujas economias se encontram em crescimento e supõe-se que até ao ano 2050 se venham a sobrepor-se ao conjunto das economias da União Europeia e dos Estados Unidos da América. Estes 4 países representam atualmente mais de um quarto da área terrestre do planeta e mais de 40% da população mundial. Ao mesmo tempo a Rússia, Índia e a China são grandes potências militares, excepto o Brasil. A Rússia e a China são membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Brasil e a Índia fazem parte do grupo das nações do G4 e querem ser membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O Brasil e a Rússia tem potencialidades económicas para serem maiores fornecedores de matérias-primas – Brasil, além de ter importantes reservas naturais de água e com fauna e flora ímpares em todo o mundo, como exportador de produtos agropecuários, soja e carne bovina, (com capacidade para alimentar mais de 40% da população mundial), cana-de-açúcar, produto importante na produção de combustíveis renováveis e sustentáveis, como álcool e biodisel, e ainda petróleo, aço e alumínio; a Rússia como grande fornecedor de hidrocarbonetos e de mão-de-obra e de tecnologia, altamente qualificada; a Índia e a China, com grande concentração de mão-de-obra e tecnologia, na produção de serviços e produtos manufaturados.
Estima-se que em 2050 no ranking de desenvolvimento das economias mundiais a China ocupe o 1º lugar, tendo como base seu acelerado crescimento económico sustentado, seguido dos EUA, Índia e o Brasil.
O México também se espera que sofra um grande desenvolvimento e seja a quinta maior economia mundial, seguida da Rússia.
Em 2009 estes países, após sua primeira reunião na Rússia, apelaram para o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar.
Se estas previsões vierem a verificar-se, pois nada se pode garantir, sobretudo porque estes países estão vulneráveis a conflitos internos, governos corruptos e revoluções populares, é possível esperar alterar a ideia dum “norte rico e dum sul pobre”.

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