quinta-feira, 15 de abril de 2010

clube nuclear

É a designação utilizada ao grupo dos países que possuem armas nucleares e dos que se supõe que tenham as armas nucleares. Ao total são 9 países. Destes 5 possuem armas nucleares: EUA, Rússia, Reino Unido, França e China. Os restantes 4 países não confirmam, nem negam, se têm armas nucleares, mas supõe-se que os mesmos possuem capacidade atómica militar: Israel e Índia, com reservas de plutónio e Paquistão, com reserva de urânio, e a Coreia do Norte. A África do Sul tinha as armas nucleares, mas desmontou seu arsenal nuclear e aderiu ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) de 1968, que tinha como fundamento básico limitar as armas nucleares dos países signatários: EUA, União Soviética-actual Rússia, China, Grâ-Bretanha e França, os quais são também membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Declararam-se também obrigados a não transferir armas nucleares aos países não-nucleares, nem ajuda-los a obtê-las. Este tratado foi ratificado por 187 países, incluindo a Coreia do Norte, que em 2003 se desvinculou. Os signatários não-nucleares concordaram em não desenvolver ou adquirir armas nucleares, podendo no entanto desenvolver a energia nuclear para fins pacíficos, desde que montorizados pelos inspetores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), sediada em Viena, na Austria. Em 2005 a Agência Internacional de Energia Atómica classificou o Irão como um país possuidor de armas nucleares, embora que este declare que está desenvolver tecnologia nuclear para fins pacíficos, situação que tem provocado tensão no Médio Oriente.

Os países estão preocupados com a possibilidade de as armas nucleares caírem nas mãos dos grupos terroristas, de quem não se sabendo a localização seria difícil localiza-los e contra ataca-los, enquanto no ataque dum Estado contra o outro Estado, aquele sabe que poderá sofrer represálias. Daí que os países-membros do clube nuclear e os outros Estados se encontram preocupados, e, os EUA e a Rússia estão discutir a possibilidade de procederem o seu próprio desarmamento nuclear faseado, como um incentivo a todos os países a aderirem ao Tratado de Não Proliferação das Armas Nucleares, e, assim, conter o surgimento de novas potências nucleares. A Guerra do Iraque foi uma guerra relacionada com a dúvida da existência de armas nucleares no Iraque. Os inspetores da AIEA foram autorizados a fazer um trabalho especial nos países que fazem parte do tratado, incluindo pesquisa em lugares que eles acharem ser de interesse fiscaliza-los. Foi esta condição, um dos motivos da retirada da Coreia do Norte do TNP.

Sem comentários: